sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
O último e o primeiro escrito do ano
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Recesso P(r)a(r)lamentar
sábado, 20 de novembro de 2010
Livre Livro Aberto
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Um pouco de Ouro Preto
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
O broche
sábado, 30 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Morto por uma bola de papel
domingo, 17 de outubro de 2010
Ponto morto na calçada
- Mulher, o que você entende de estacionar?
- Eu só estou falando que o carro está meio torto.
- Tá, tá, tá! Quando você descer, ele desentorta.
- Olha, Miguel, a próxima vez que me chamar de gorda...
- O que você vai fazer? Entrar numa academia?
Ao descer, a mulher, ainda magoada com o comentário do marido, pisou num degrau desconhecido. Ainda reclamou:
- Mas que rua esburacada!
- Viu! Não disse que a culpa não era minha? É da rua, mulher!
Eles juntaram os meninos e caminharam até a igreja, onde já começara o casamento. O menino mais curioso, o menor deles, olhando para trás, puxou o vestido da mãe. Queria dizer-lhe alguma coisa, mas a mãe, preocupada com a cerimônia, não lhe deu atenção. O menino, durante o casamento, ficou com aquela imagem na cabeça: um corpo na calçada, debaixo do carro do pai. A mãe, possivelmente, ao descer do carro pisara na cabeça do morto, o tal "degrau", o tal "buraco".
"O corte", de Costa-Gravas
sábado, 9 de outubro de 2010
O pregador de mentiras
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Os homens limpavam paredes
Ontem eu abri os olhos
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Nota breve sobre a greve
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Um copo de cachaça
terça-feira, 28 de setembro de 2010
As casas de loucos estão lotadas
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
O mercado
sábado, 25 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Uma caneta para escrever... ou para matar.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
A morte do padeiro
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Fast-Food, Slow Shit
terça-feira, 7 de setembro de 2010
O marginal
domingo, 5 de setembro de 2010
Pobre Opróbrio
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Diálogos perdidos no vento
- Ei, você matou ontem...
- Matei, sim. E se abrir o bico, te apago!
- ... a aula de Direito Penal.
O último diálogo
- Aonde você vai?
- A sua pergunta está errada.
- Por quê?
- Deveria ser: "Quando você volta?"
Pais separados
- Nó, véi! Ontem eu peguei uma mina...
- Eu sei, moleque. Da próxima vez, respeita o horário que eu defini e traz minha filha às 10 horas da noite.
- Foi mal aí...
- Foi, sim. De outro modo, eu pego a sua mãe sábado no cabeleireiro e faço um irmão pra você. Vai querer um irmão dividindo a herança que o teu pai deixou?
- Nuss... tá me zoando?
- Dez horas?
- Dez horas!
sábado, 28 de agosto de 2010
Uma praga, esses políticos.
sábado, 21 de agosto de 2010
Olho por Olho
sábado, 14 de agosto de 2010
Um minuto de silêncio
Outro dia brincava como um menino desconhecido.
Ele crescia no ventre de minha esposa.
Não sabia se menino fosse ou se menina era.
Mas a certeza de uma vida nascendo trazia alegria.
Mais alegria a nossas vidas.
Um minuto de silêncio, pois o menino - ou menina - foi-se sem ter vindo.
Um anjo, uma estrela no céu.
Iluminou nossos dias com sua presença para sempre.
sábado, 7 de agosto de 2010
Motivos para Mudar
Motivos para Matar
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Medo, eu?
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Trabalhador-Pingente
domingo, 1 de agosto de 2010
Ignorância mata
sábado, 24 de julho de 2010
Espaço em Branco
Um quarto inteiro
Um espaço em branco
Um homem só
Um período de reclusão
Um tempo para pensar
Um tempo para escrever
Um tempo para contar
Os dias que não me atrevo a viver só.
terça-feira, 20 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Ainda estamos funcionando...
terça-feira, 6 de julho de 2010
Um poema menor
Um pouco triste
Uma vida curta
Uma morte lenta
Uma biografia longa
Uma lápide em branco.
Escrotos Marginais
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Outro copo para morrer
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Outro morto na praia
domingo, 27 de junho de 2010
Ele fazia por obrigação
segunda-feira, 21 de junho de 2010
O bandido andava a pé
sábado, 19 de junho de 2010
Aócio Greves não perdoa...
quarta-feira, 9 de junho de 2010
O assassino de aluguel
terça-feira, 8 de junho de 2010
Olhando nos olhos...
segunda-feira, 7 de junho de 2010
O escritor morreu
sábado, 5 de junho de 2010
O escritor fantasma percorre livrarias
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Um novo nome para o blogue
Um canteiro de obras
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Um outro caminho a seguir
terça-feira, 1 de junho de 2010
Meio comprimido não basta!
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Sobre "Outra história"
Outra história
domingo, 30 de maio de 2010
Horário oficial: 7 horas da manhã
sábado, 29 de maio de 2010
Um sábado
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Retomando o assunto "caminhadas"
terça-feira, 25 de maio de 2010
Eu tenho medo de biblioteca
Afora esse assunto, relacionado ao exercício da mente, me chamaram muito a atenção as caminhadas e corridas realizadas na Praça propriamente dita. Numa escuridão de filme de terror, não fosse aquele amontoado de gente ofegante, suada - uns se arrastando e outros demonstrando alto vigor físico -, eu teria a impressão de que o mundo estava prestes a acabar, a energia tinha sido cortada e o povo corria para se salvar de uma ataque alienígena. Não. Eram apenas esportistas. Só de olhar para eles me cansei. Sentei num banquinho do ponto de ônibus defronte ao Niemeyer e aguardei pacientemente a linha 5031. Observando, é claro. O prazer do voyeur é justamente observar sem ser notado. E notei que alguns pseudo-atletas chegam em lustrosos automóveis e iniciam o ritual do aquecimento. Por que, meu deus, não vieram caminhando? Tudo bem que eu peguei um ônibus lá do Dona Clara e desci na Curitiba, mas daquele ponto até a Praça da Liberdade eu vim caminhando, me exercitei, imagino, mais que algumas pessoas programadas para desfilar por ali.
Um expresso diurno
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Tentando me organizar
sábado, 22 de maio de 2010
Rodando pelo centro da cidade
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Um sonho louco
terça-feira, 18 de maio de 2010
Olhos noturnos
Apenas um mar, imenso mar escuro
Cercado de estrelas a furar os olhos perdidos
De um marujo tentando se encontrar
Marujo de olhos noturnos procura palavras
Para escrever uma canção de amor
Cercado de sereias a furar os olhos perdidos
Entoa um poema para sua estrela
Cansado de navegar em águas turbulentas
O marujo retorna à terra, ao seio de sua família
Finca bandeira e planta sementes de uma árvore
De frutos saborosos e raízes fortes
Eu não sou um marujo, mas gostaria de ser
Pois retorno, sempre que posso, aos braços de minha esposa
(Esboço de um poema sobre os olhos noturnos que guardam o meu sono)
segunda-feira, 3 de maio de 2010
O trabalhador em fuga
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Um pouco de som sem sono
Um eco perdido
Um seco molhado
Um texto lido
Um pretexto
Imprevisto
Um pouco de som sem sono
De cantar de lábios cerrados
En el muelle de San Blas
Um jogo frio sem preocupação
Coldplay
sábado, 17 de abril de 2010
Jornalista Ocioso
sábado, 27 de março de 2010
Trabalho
segunda-feira, 15 de março de 2010
Banco de Talentos Febraban 2009
A 16ª edição do Programa recebeu um total de 478 inscrições válidas, assim divididas: 52 em Artesanato, 15 em Escultura, 92 em Literatura/Contos, 131 em Literatura/Poesias e 188 em Música.
O corpo de jurados reuniu-se durante o mês de setembro de 2009, na cidade de São Paulo, e foi composto por especialistas em cada tema.
Artesanato e Escultura – Elizabete Sílvia Pocay da Silva, Maria José Sanches e Maria Neusa Ataide.
Literatura/Contos – Caio Porfírio Carneiro, Hersch Basbaum e Rosani Abou Adal.
Literatura/Poesias – Carlos Francisco de Morais, Betty Vidigal e Milton de Godoy Campos.
Música – Edmilson Capelupi, José Domingos, Marcos Romera e Tutti Baê.
Após os exames e reuniões, os selecionados, por categoria, foram os seguintes:
Artesanato – Almir Nunes, Andrea Eiko Minazaki, Candy Mariá Garcia Martinez, Eder Flávio Polesi, Filipe Fernandes, Joel Pereira Silva, Jose Francisco de Araújo, Lígia Cristina da Silva, Maria Janete Marianoff, Manuel Rogério Cordeiro, Maria Angela Alvares Cacioli, Maria Paula Santos Pirollo, Morvan Ulhoa de Faria, Regina Franco e Sílvia de Fátima Alves.
Escultura - Erivan Araujo, Carmen Campetti, Flávio João Forlin, Lígia Cristina da Silva, Luciana Paula Reggiani Mattioli, Malaliel Jose de Souza, Minami Suenaga Jardineiro e Rosina Ilda Maria D’Angina.
Literatura/Contos – Adalberto Alves de Almeida, Athos Ronaldo M. da Cunha, Carlos Alberto de Souza Santana, Carlos Augusto Decupero, Cleideli Carrogi, Eduardo Rocha Neto, Fabiola Santos Rangel, Jose Cristian da Silva Pimenta, Lena Demara Pinheiro Nascimento, Luciana Fátima da Silva, Marco Antonio Hecksher Corrêa Neto, Rubem José Cabral Troncarelli, Sandra Romero de Santana Dias, Silvia Aparecida Boni Gattai Siffert, Taisa Prado Pereira de Jesus e Valdemar Bruno Luz Filho.
Literatura/Poesias – Adailson Jose Souza Santos, Agnaldo Tadeu Gomes, Alexandre da Silva Damasceno, Clóvis Mendes Silva, Denise Aidar Warnecke, Eduardo Hernandes, Elcio Ribeiro Pinto, Eliana Holtz, Flávio Augusto Albuquerque Silva, Francicarlos da Silva Diniz, Frederico Regis Pereira, Itamar Nunes de Souza, Itamar Mutchnik, Ivan Souza Costa, João Luiz de Oliveira Flora, João Porfírio Sobrinho, Maria Angela Alvares Cacioli, Maria Inês Lempek, Morvan Ulhoa de Faria, Ndjane Melo Santos, Norma Santi, Paulo César Paschoalini, Patrícia Maria de Carvalho Ferreira, Rodrigo Amaral Leite, Rosa Maia de Lima Geraldi, Sandra Romero de Santana Dias, Sebastião Fernando de Queiroz Gomes, Sérgio de Mesquita Serra, Sílvia Maria S.C. Souza, Teresinha Fedato Tavares, Vinícius Lima dos Reis, Wagner Laise de Andrade e Zoilo Bolognesi.
Música – Eduardo Gomes, Edvaldo Galdino Silva, Gilton Della Cella, Hugo de Luna Freire Sobrinho, Jefferson Marcos Gomes do Carmo Silva, Lúcia Helena Lemme Weiss, Luis de Souza Santos, Luiz Carlos Vidal Maia, Mara da Costa Fontes, Ubirandí Tavares de Albuquerque e Wilma de Araujo Bezerra.
sábado, 13 de março de 2010
Buda que Bariu!
Um monge e dois turistas foram atingidos.
- Buda que bariu! - exclamou o monge.
- Puta que pariu! - registrou um dos turistas no caderno.
Era jornalista. Em férias, dizia.
O monge olhou para o caderno e reclamou.
- Você não vai registrar isso.
- Não posso?
- Nem fudendo.
Espantado, o jornalista recolheu as coisas na mochila e saiu correndo.
Foi a última vez que eu vi um monge tão puto quanto aquele.
Para ficar registrado, eu era o outro turista.
Gravei toda a cena com uma câmera. Não coloquei no Youtube porque, quando eu tentei fugir do monge, ele me deu uma rasteira e uma sova. Hoje, ele é o maior documentarista do Youtube. Seus melhores trabalhos são: "A vida dos grilos", " O voo do pássaro" e "Uma forma de viver em paz longe de turistas espertinhos".
Um pouco de suor no rosto
Ah, pedra! Oh, padre! Ó, Pedro!
Um pouco de suor no rosto
E descubro que a maçonaria
Vem de pedreiros
Construtores de igrejas
Pedreiros livres!
Isso existe?
Liberdade de pedreiros?
Na maçonaria não deve haver mais pedreiros...
segunda-feira, 1 de março de 2010
O galo
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Sem inspiração nos dias quentes
sábado, 6 de fevereiro de 2010
O barulho no condomínio
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
O calor noturno
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Trabalho noturno
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
domingo, 17 de janeiro de 2010
Cego no Haiti
sábado, 9 de janeiro de 2010
Ratos e Baratas
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Eco
Eco
Lógico
Comunidade
Sem unidade
No muro
Não apenas palavras
O vento sopra
Os obstáculos fazem
Música
No muro aberto
Veia exposta pelo asfalto
E escrita por poetas
Belo Horizonte