sábado, 19 de junho de 2010

Aócio Greves não perdoa...

Era um político. Rejeitava todos os clamores da população. Era um administrador, acima de tudo um republicano. Agia em benefício da maioria, apesar desta maioria desconhecer tal benefício. Era uma promessa. Filho de peixe, netinho era. Um dia, a população se rebelou e correu em busca de seus sonhos. Iniciaram greves e foram para as ruas reivindicar o que lhes era negado, o que lhes era surrupiado. Outros poderes acorriam colocando juízes e policiais nas ruas, os primeiros para declararem impedimentos, como os árbitros de jogos de futebol, e os segundos para reprimirem a massa. Aócio Greves era o nome dele. Um político. Nada mais. Não representava uma categoria ou eleitores. Representava uma dinastia de políticos profissionais, administradores dos bens públicos, com muitos bens privados para administrar também.

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