sábado, 29 de maio de 2010

Um sábado

Um sábado é um sábado. Nada mais. Comecei o dia de madrugada, danificando o teclado ao abri-lo para limpar. Não sabia quantas coisinhas miúdas existem dentro do teclado. Umas borrachinhas entre os botões e a placa de comandos. Enfim, comprei outro - preto - mais adequado. Agora posso escrever algumas coisas sem me preocupar com algums botões que no teclado antigo estavam mais fundas que outras. A letra A agora está legível. Isso não era muito problema para mim, pois antes de ser digitador fui datilógrafo. Datilografei muitas laudas no tempo de faculdade, de Rádio Universitária. Possuía uma Olivetti em casa, presente do meu pai. Mais leve que a Remington dele. Isso ficou para trás. No entanto, para a minha amada filha, as coisas ficariam difíceis de localizar. Principalmente porque, durante a "limpeza" - e posterior destruição - do teclado, a tecla A ficou sem o adesivo rosa que minha filha havia colocado para identificar a letra. Bem, problema resolvido. Agora, só me falta aquela disposição para lançar voos mais longe: escrever aqueles livros que estão imprensados na minha cabeça.

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