sábado, 5 de setembro de 2009

.38

Com a grana da última apropriação resolvi comprar outra arma. Sugestão do Japonês. Parceiro de hospício, ele também aplica uns golpes. Antes dele viajar para o Corpus Christ, eu fui até o boteco dele bebericar um pouco. Cheguei com a arma na cintura. Realmente, como ele mesmo disse, o trabuco não faria tanto volume assim. Conversamos até o estabelecimento fechar. Escorei no balcão e derramei a arma na frente dele. Ficou ali olhando. O cara era tarado por armas, mulheres, carros etc. Ele quis tocar no ferro, mas eu peguei o 38 antes e apontei para ele. Sorriu, perdido. O tiro vazou o olho esquerdo. Saquei toda a grana do caixa e desci a porta de metal. Colei um aviso. "De luto."

Nenhum comentário:

Postar um comentário