quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ah, se todo dia fosse véspera de feriado!

Você deve estar pensando que eu sou louco. "Melhor, mesmo, é que todo dia fosse feriado!" É que eu tava pensando nisso hoje, ao transitar pela cidade dentro de um coletivo motorizado. 20 minutos até o centro?!?! Só em véspera de feriado. Nem no sábado passado eu consegui uma proeza dessas. Foram 35 minutos em "inútil". No corredor da Antônio Carlos, próximo ao Hospital Belo Horizonte, onde o cheiro de urina das obras no esgoto virou referência de cego - a outra referência de cego eu falo mais pra frente -, os coletivos andaram tranquilamente, sem o alvoroço dos carros-que-transportam-uma-pessoa-apenas. Só deu tempo de ler uma matéria sobre maconha, três colunas de opinião e ver algumas propagandas na revista. Tá bom. Você quer saber qual a outra referência de cego em Belo Horizonte, né? É o ponto de ônibus em frente à faculdade de engenharia da UFMG na Espiríto Santo. Pronto. Falei. Você fecha os olhos. Quando o ônibus passar por esse ponto, prepare-se, a sensação é única: parece que a gente tá dentro de uma privada esperando que alguém dê descarga.

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