quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Televisão

- Ridículo! Ridículo! Ridículo!

Ele só sabia expressar isso da minissérie que se pretendia histórica. Diálogos vazios. Personagens vazios. Atores, idem. Dizia: - Se o cara é gay, porra!, bota ele numa cena dando uns amassos em outro cara, caralho! Não me vem com essa de "sou gay, Eduardo...".

Pra ele televisão é imagem, não discurso. Se ele quisesse uma leitura, pegava um livro e se satisfazia com descrições de cenas homossexuais mais explícitas do que esperar isso de uma missérie que peca pelo pudor.

Problemas de estudiosos de cinema. Não conseguem se divertir vendo televisão.

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