Aurora se foi, levou Graça e Esperança. Última vez que a viu, tava na estação. Ela foi embora, mas deixou o trem parado no olhar de um homem dependente do álcool, amante da cachaça, que brincava com faca no berço da menor que sorria tocando com o dedinho a ponta da lâmina, olhinhos pequeninos que nunca vão conhecer quem um dia foi seu pai.
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