sábado, 12 de dezembro de 2009

Ópio Ódio

Um pê vira dê. Ópio. Ódio. Nó. Górdio. Primórdio. De ponta cabeça. Plantando banana e asneira. É o ópio. Oh, Dio. Um sossego desassossegado. Muito esse pronunciado. Escrito. Pregado. Como os olhos marejados no rio de palavras do último livro lido. Velhos militantes. Histórias do século passado. Anarquistas, minhas listas. Livros amontoados no quarto do computador. Dois ou três na bolsa. Um ombro deslocado. Só para escrever que o pê vira dê quando o vício corrói o sentimento e o torna ódio. Primeiro lugar. No pódio, tristeza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário