domingo, 8 de fevereiro de 2009

Do tipo que não manda flores

Olá, como vai? Eu vou indo. E você, tudo bem? Já dizia o Chico. Eu não sou do tipo que manda flores. Não abro porta de carro, pois só ando de ônibus. Eu sofro da síndrome do marido-que-não-compra-presente-pra-esposa. Um dia, quiçá, ela me leve pra jantar. Nossa filha pretende fazer jornada tripla. Quer ter três empregos: médica, estilista e... não me lembro o último. Espero que não seja empregada, seja uma trabalhadora ciente dos seus direitos ou uma empreendedora, expressão-função tão em voga. Quem sabe, quando ela crescer, compre um carro-emissão-zero que voe por aí e leve papai e mamãe pra passear num lugar que não seja shopping center. Hoje ela questionou. Dois finais de semana seguidos que frequentamos um estabelecimento desses. No próximo, oxalá, caminhemos num dos parques da cidade. Sou do tipo interiorano, que olha pra árvore como se fosse algo sublime. Eu acho sublime. Passarinho cantarola, eu sorrio. Defecou em mim, eu fico puto. Lanço impropérios e xingo até a formiga que, tranquila, trilha um caminho de parede. Amanhã pretendo acordar cedo, mas conhecendo-me, reconheço, é mais fácil um camelo... você sabe o resto. Pois então... amanhã é dia de ver Pimpão na televisão. Será que o jogo vai ser transmitido? Vou lá na rede navegar. Inté.

Um comentário:

  1. Obrigada por lembrar dela em seus textos. Ela que hoje disse, ele nem fala comigo, quem dirá me levar pra passear de bicicleta...

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