o escritor sóbrio aguarda a bebida gelar para iniciar suas atribulações em formato de imprensa.
nada que o faça sorrir, apenas lamentar a ausência de escopo.
enquanto a vida passa ele batuca umas palavras na máquina, solitário, solícito, servil à espera de idéias.
lamentável ao que um ser desprezível se propõe em vida: escrever sobre a morte.
não espere aplausos dos vivos quando morrer.
dirão: foi-se. antes ele do que eu.
ainda vou redigir tua lápide a lápis e deixarei borracha sobre teu túmulo. caso não goste, apague.
boa noite e descanse em paz.
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