Ele subiu a escada à procura do passado. Passos lentos nos degraus. Uma subida vertiginosa. Tentou o interruptor. Não havia luz. Caminhou na diagonal até encontrar um piso reto. Tacos encerados. Tirou os sapatos. Tocou a maçaneta do único cômodo do alto da casa. Fechado. Procurou a chave que guardara na memória de menino. Era fria. Inseriu na fechadura. Girou. Abriu a porta. O passado, realmente, não era algo para reviver. Fechou o cômodo e desceu a escada. Foi até a porta de entrada e saiu sem olhar para trás.
Nenhum comentário:
Postar um comentário