segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O ninja parece artista jamaicano

Já escrevi aqui sobre o ninja da Izabel Bueno. Passado o frio, o sujeito agora ostenta óculos escuros. A moita, que ele cria e recria, tá lá na frente do espaço em construção dos Correios. Em frações de segundos, movido por uma rotina ligeira, seus movimentos manuais não nos deixam analisar que obra faz dos gravetos. Dedos hábeis. Quando olho diretamente, ele pára. Com a visão periférica, noto seu labor de formiga, tecendo os galhos de um arbusto imaginário. Não parei, ainda, para trocar palavras. Imagino que ao descer do ônibus ele não esteja mais lá.

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