quarta-feira, 30 de abril de 2008

Morreu mostrando os dentes

Era bruto. No dizer, no andar, no tratar. Cuspia indignação, mas se corrompia facilmente. Avenida Paraná, pista dupla. Durante o dia, uma benção. Início da noite, um caos. Sinal vermelho para os pedestres, verde para as máquinas. No que foi empurrar um velho a sua frente - para galgar lugar na travessia -, sofreu o movimento brusco de um trombadinha. A trombada foi suficiente para jogá-lo no meio das feras. Morreu mostrando os dentes.

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